Manifesto: O Brasil é Nosso, Não Deles

Descrição do post.Isso é privilégio disfarçado de direito conquistado! O nosso Brasil, clama por um choque de gestão. Que os políticos trabalhem na mesmas condiçoes da maioria do povo lhe contratou, de segunda a sábado, 6x1, e recebam salário igual a um trabalhador, no máximo um salário mínimo. Que os assessores se reduzam ao mínimo possível

MANIFESTOS

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6/24/20253 min read

a group of people in yellow shirts standing next to each other
a group of people in yellow shirts standing next to each other

VOCÊ É O PATRÃO, SEMPRE FOI

Você trabalha duro, paga impostos, enfrenta a fila do SUS, o transporte lotado, o salário apertado — e ainda vive com medo da insegurança. As cidades brasileiras estão sendo ocupadas, pouco a pouco, por braços armados do crime organizado. O Estado? Aparentemente inerte, parece não ter disposição (ou interesse) em acompanhar a evolução dessa nova força paralela.

Enquanto isso, nossos representantes — que são nossos funcionários temporários, eleitos pelo voto — vivem numa utopia particular. Cercados de mordomias, luxos e fama, eles vivem um mundo paralelo sustentado por você e sua família.

Esses políticos, que deveriam servir, se comportam como senhores. Viajam com luxo, gastam com jantares que custam o preço de uma casa. Casas que custam o preço de castelos. Carros oficiais, diárias em hotéis cinco estrelas, voos presidenciais com cardápios dignos de realeza. Tudo isso pago por quem mal consegue pagar a feira da semana.

Isso é privilégio disfarçado de direito conquistado.

O Brasil clama por um choque de gestão. Que os políticos trabalhem nas mesmas condições da maioria do povo que os contratou. Que tenham carga horária de segunda a sábado, 6x1. Que ganhem o mesmo que um trabalhador comum — no máximo, um salário mínimo. Que os assessores sejam reduzidos ao mínimo possível. Que cada gasto público seja auditado, revisado e comparado com a realidade do povo.

OS GASTOS QUE VOCÊ PAGA

Alimentação no Planalto

  • Em apenas seis meses, a Presidência da República gastou R$ 1,6 milhão com comes e bebes em voos presidenciais. (Veja)

  • Em gestões anteriores, como a de Bolsonaro, o valor chegou a R$ 2,6 milhões apenas com alimentação em voos oficiais. (Terra)

  • A Presidência também contratou 415 mil refeições para servidores e seguranças, ao custo de R$ 23,70 cada, totalizando quase R$ 10 milhões por ano. (Crusoé)

  • Para abastecer a despensa oficial, o governo separou mais R$ 500 mil, com itens como croissants, queijos finos e bebidas alcoólicas. (Pleno.News)

Enquanto isso, a realidade do povo:

  • Uma família brasileira de baixa renda consegue gastar no máximo R$ 1.200 a R$ 1.800 por mês com alimentação — e isso muitas vezes com ajuda de cestas básicas e promoções.

  • O gasto de R$ 1,6 milhão em comes e bebes pagaria um mês de alimentação para 800 famílias brasileiras.

  • O contrato de R$ 10 milhões com marmitas bancaria comida para 500 famílias durante um ano inteiro.

VIAGENS OU INVESTIMENTOS?

Exemplo: Viagem presidencial à China e Emirados (2023)

  • Custo total: R$ 6,6 milhões

    • R$ 3,2 milhões com hospedagem de luxo (St. Regis, Fairmont)

    • R$ 1,3 milhão com aluguel de veículos

    • R$ 500 mil com intérpretes

    • Média por integrante da comitiva: R$ 90 mil (Poder360)

Com esse mesmo valor seria possível:

  • Furar 600 poços artesianos (custo médio: R$ 10 mil por poço) para garantir água a comunidades inteiras.

  • Construir 60 escolas municipais básicas, com merenda, biblioteca e estrutura decente (custo médio: R$ 100 mil por escola).

  • Investir em 130 creches populares, para mães e pais trabalhadores deixarem seus filhos com segurança.

Enquanto isso, o povo:

  • Sofre com a falta de água potável.

  • Não tem acesso a uma educação básica de qualidade.

  • Espera meses por uma consulta médica ou exame.

NÃO É SOBRE ESQUERDA OU DIREITA

É sobre como o Estado representa (ou ignora) seu povo. É sobre o tamanho da máquina pública que custa bilhões, enquanto o Brasil real vive o flagelo.

É uma questão de respeito com quem sustenta tudo isso — o trabalhador brasileiro.

A revolta não é só justa. É necessária.

VOCÊ TEM O PODER

Você é o patrão. Fiscalize. Exija. Reivindique. Não aceite ser explorado por quem foi eleito para servir — não para mandar.

Se o político não honra seu posto, mande embora. Funcionário incompetente, preguiçoso ou luxuoso demais não merece o seu dinheiro, nem as regalias que vêm com ele.

O Brasil é nosso. Não deles.